Antes de abordarmos a importância do social interno e sua relação direta com o departamento de recursos humanos, com a produtividade de equipes e resultados, é preciso compreender as siglas do ESG (environmental, social and governance - meio ambiente, social e governança) e seus maiores desafios:
Ao focar nossa análise nas pessoas que trabalham na empresa, ou seja, no social interno, podemos acompanhar diversas matérias e pesquisas publicadas em mídias renomadas, que trazem dados relevantes sobre a importância da saúde emocional dos/as colaboradores/as nas organizações.
Dados demonstram que o impacto no social interno (pessoas) relacionado à saúde mental e emocional que sempre existiu, agora começa a ser notado pela alta gestão, pois refletem diretamente em indicadores importantes, tais como: turnover, absenteísmo, presenteísmo, ambiente de trabalho, diversidade, entre outros.
O pilar social do ESG é basicamente o modo como as empresas enxergam e respeitam seus públicos de interesse, interno e externo, e é responsabilidade das empresas buscar soluções que impactem positivamente essa relação e proporcionem um ambiente de trabalho mais saudável e seguro para todos/as.
Os desafios do social precisam estar nas métricas das empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, capital aberto ou fechado.
POR QUE O SOCIAL INTERNO DEVE FAZER PARTE DA PAUTA DE NEGÓCIO DAS ORGANIZAÇÕES?
Segundo o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, “líderes estão cada vez mais, reconhecendo que, para uma empresa ter sucesso no longo prazo, devem oferecer soluções lucrativas que afetam positivamente todas as partes interessadas. É olhar para o coletivo e não mais para o individual - “stakeholders oriented” - ter uma visão orientada aos stakeholders."
Por esta razão, é necessário e urgente criar ações voltadas para o social interno (pessoas) do ESG que visem o bem-estar organizacional, o senso de pertencimento e a geração de resultados sustentáveis nas empresas.
Além disso, alguns fatores impulsionam as ações voltadas ao social, entre eles:
- Mudança de comportamento do consumidor;
- Importância da longevidade do negócio;
- Aspectos legais, como a inclusão na CID-11 da síndrome de “burnout” como doença ocupacional;
- Cobrança por posicionamento da marca e reflexo em sua reputação e valor.
No entanto, para que haja uma transformação genuína no social interno dentro das empresas, e que as ações tenham engajamento, é preciso compreender a situação atual das pessoas na organização, por meio de coleta de dados, diagnóstico e análise. Sem isso, não é possível identificar o patamar atual e projetar onde se precisa chegar.
Para transformar é preciso medir e depois de medir é preciso agir.
Uma ação só consegue gerar resultados de aumento de produtividade, colaboração eficaz e senso de pertencimento quando há uma rede engajada na mudança, formada por todas as pessoas da organização.
O PAPEL DO RH COMO AGENTE DE MUDANÇA.
O RH participa ativamente das decisões estratégicas da empresa e é através deste departamento, formado por pessoas, que muitas necessidades são transformadas em propostas e posteriormente em ações. Ele deve ser o guardião das políticas e das boas práticas internas, que refletem no capital humano que está sob sua responsabilidade.
Pessoas se conectam com pessoas e uma equipe de RH, que conhece a Cultura da Generosidade e que tenha um olhar visionário e integrado, compreendendo as suas habilidades de doação e de outras pessoas, bem como seus próprios limites e os dos outros, é capaz de identificar pontos de atenção que precisam de cuidado para evitar que haja um desequilíbrio entre a cultura, o propósito e os valores da empresa e de suas pessoas.
A verdadeira transformação no social interno ocorre quando conectamos valores e propósito de pessoas com a Cultura Organizacional e isso só é possível quando se constrói espaços generosos capazes de suprimir os ambientes tóxicos e quando os limites de cada um são respeitados, pois somente desta maneira a transformação de intenções de diversidade, equidade e inclusão em ações, acontece. Essa é a base da Cultura da Generosidade.
*Cris Zanata - CEO e Fundadora do InsAB
O InsAB (Instituto de Alterismo do Brasil) é o primeiro Instituto no Brasil a relacionar o tema generosidade com produtividade, saúde mental e emocional e diversidade.
Conheça mais sobre o InsAB, acessando o site: www.insab.com.br
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